terça-feira, 30 de setembro de 2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Qual seria o seu país das maravilhas?
Coloco o chapéu dentro da minha cabeça..
ventos, vultos, vozes, verbos,
tudo num enorme turbilhão.
por um momento sei que estou partindo,
faço as despedidas, e tento manter os pés no chão...
logo vem a cor, brilhante, reluzente,
tudo fica diferente,
na mente do pescador.
não sei direito explicar quando nem como,
mas nada mais tem o mesmo sabor.
é tão diferente, e ao mesmo tempo tão normal,
é como se eu ja tivesse feito parte disso,
e ainda restasse um pouco dentro de mim,
no meio da coluna vertebral.
Ondas em vidros?
Sim é possivel..
o tempo já não importa mais,
eu vejo beleza onde não conseguem ver os pobres mortais.
sinto a vida pulsando, em cada ponto do éter, e em mim, uma ansiedade cresce.
- no que pensar? eu penso.
- não pense em nada. alguem responde
- porque não pense em nada? eu penso
- por causa disso:
Fecho os olhos, figuras geométricas coloridas,
fractais, um universo atrás das minhas palpebras.
A névoa roxa toma forma e cor,
mesmo sem entender nada,
nado em direção ao criador.
Aos poucos eu vou voltando, mas sei que um dia vou retornar,
ao país das maravilhas, e talvez da próxima vez, venha pra ficar.
autor desconhecido
ventos, vultos, vozes, verbos,
tudo num enorme turbilhão.
por um momento sei que estou partindo,
faço as despedidas, e tento manter os pés no chão...
logo vem a cor, brilhante, reluzente,
tudo fica diferente,
na mente do pescador.
não sei direito explicar quando nem como,
mas nada mais tem o mesmo sabor.
é tão diferente, e ao mesmo tempo tão normal,
é como se eu ja tivesse feito parte disso,
e ainda restasse um pouco dentro de mim,
no meio da coluna vertebral.
Ondas em vidros?
Sim é possivel..
o tempo já não importa mais,
eu vejo beleza onde não conseguem ver os pobres mortais.
sinto a vida pulsando, em cada ponto do éter, e em mim, uma ansiedade cresce.
- no que pensar? eu penso.
- não pense em nada. alguem responde
- porque não pense em nada? eu penso
- por causa disso:
Fecho os olhos, figuras geométricas coloridas,
fractais, um universo atrás das minhas palpebras.
A névoa roxa toma forma e cor,
mesmo sem entender nada,
nado em direção ao criador.
Aos poucos eu vou voltando, mas sei que um dia vou retornar,
ao país das maravilhas, e talvez da próxima vez, venha pra ficar.
autor desconhecido
uma página em branco
um vazio a espera do desconhecido
atropelos
ansiedade em viver
sem controle
submersa no tempo psicológico
inertemente sozinha
patinando na própria insanidade
pensamentos velozes
confusões atordoantes
frustações conflitantes
sensibilidade quebrada
alucinações patéticas
praticamente uma piegas
peças que a vida prega
momentos de salvação
sinergicamente paradoxal
manisfestações poéticas
agonia aliviante
alegria dolorosa
autor desconhecido
um vazio a espera do desconhecido
atropelos
ansiedade em viver
sem controle
submersa no tempo psicológico
inertemente sozinha
patinando na própria insanidade
pensamentos velozes
confusões atordoantes
frustações conflitantes
sensibilidade quebrada
alucinações patéticas
praticamente uma piegas
peças que a vida prega
momentos de salvação
sinergicamente paradoxal
manisfestações poéticas
agonia aliviante
alegria dolorosa
autor desconhecido
domingo, 28 de setembro de 2008
The Celebration of the Lizard - James Douglas Morrison
Leões perambulando pelas ruas
Cães no cio, raivosos, babando
Uma fera aprisionada no coração da cidade
O corpo de sua mãe apodrecendo no chão do verão
Ele deixou a cidade
Desceu para o sul e atravessou a fronteira
Deixou o caos e a desordem
Para trás de seus ombros
Uma dia ele acordou em um hotel verde
Com uma criatura estranha rosnando ao seu lado
O suor cobria sua pele brilhante
Estão todos aqui?
A cerimônia está para começar!
Acorde!
Você não consegue se lembrar de onde foi
O sonho terminou?
A serpente era de um dourado claro, lustrosa e enroscada
Nós tinhamos medo de tocá-la
Os lençóis eram prisões quentes como a morte
E ela estava ao meu lado, ela não era velha, jovem
Seu cabelo vermelho escuro, a pele branca e macia
Agora, corra para o espelho no banheiro
Olhe! Ela está vindo
Eu não posso viver em cada século lento de seus movimentos
Eu encosto meu rosto no cimento gelado do chão
Sinto como é bom o sangue frio me picando
O brando assobio das serpentes da chuva
Uma vez participei de um pequeno jogo
Gostava de rastejar de volta à minha mente
Acho que você sabe de que jogo eu falo
Falo do jogo chamado "fique louco"
Você devia experimentar esse pequeno jogo
É só fechar os olhos e esquecer do seu nome
Esquecer do mundo, esquecer das pessoas
E então ergueremos uma torre diferente
Esse pequeno jogo é divertido
É só fechar os olhos, não há como perder
E estou bem aqui, estou indo também
Nos livramos do controle e vamos além
Regressar às profundezas da mente
Regressar além da minha dor
De volta a quando ainda não havia chuva
E a chuva cai suavemente sobre a cidade
E sobre as cabeças de todos nós
E no labirinto das correntes
Lá no fundo, a calma e sobrenatural presença dos
Nervosos habitantes da colina nos nobres montes das redondezas
Répteis em abundância
Fósseis, cavernas, ar fresco das montanhas
Todas as casas seguem o mesmo modelo
Janelas cerradas
O carro feroz trancado até o amanhecer
Todos agora estão dormindo
Tapetes em silêncio, espelhos vazios
Poeira cega sob a cama dos casais legitimados
Feridos nos lençóis
E as filhas eufóricas
Com olhos de esperma em seus mamilos
Espere!
Houve uma carnificina aqui.
Não pare para falar ou para olhar em volta
Suas luvas e seu leque estão no chão
Nós estamos deixando a cidade
Vamos correndo
E você é a pessoa com quem eu quero ficar.
Não tocar a terra
Não olhar o sol
Nada resta a fazer, senão
Correr, correr, correr
Vamos correr
Vamos correr
Casa na colina
Lua ainda brilha
Sombras das árvores
Testemunhando a brisa selvagem
Vamos, baby, corra comigo
Vamos correr
Corra comigo
Corra comigo
Corra comigo
Vamos correr
A mansão é confortável no topo da colina
Os quartos e os confortos de lá são ricos
Os braços da cadeira luxuosa são vermelhos
E você não vai saber de nada até entrar
O cadáver do presidente está no carro do motorista
O motor roda em cola e alcatrão
Vamos andando, não vamos muito longe
Para o oriente conhecer o Czar
Alguns foras-da-lei vivem à beira do lago
A filha do ministro está apaixonada pela cobra
Que vive num poço à beira da estrada
Acorde, garota, estamos chegando em casa
Sol, sol, sol
Queima, queima, queima
Em breve, em breve, em breve
Lua, lua, lua
Eu vou te pegar
Em breve!
Em breve!
Em breve!
Eu sou o Rei Lagarto
Eu posso fazer qualquer coisa
Nós viemos de rios e estradas
Nós viemos de florestas e cascatas
Nós viemos de Carson e Springfield
Nós viemos de cativante Phoenix
E posso lhes dizer
Os nomes do Reino
Eu posso lhes dizer
As coisas que vocês sabem
Escutando um punhado de silêncio
Escalando vales para chegar à sombra
Por sete anos eu vivi
Nos livres palácios do exílio
Participei de estranhos jogos
Com as meninas da ilha
Agora eu voltei
À terra do belo e do forte e do sábio
Irmãos e irmãs na floresta pálida
Filhos da noite
Quem entre vocês aceita participar dessa caçada?
Agora a noite vem com sua legião púrpura
Recolham-se agora às suas tendas e a seus sonhos
Amanhã chegamos na minha cidade natal
Eu quero estar preparado.
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