Coloco o chapéu dentro da minha cabeça..
ventos, vultos, vozes, verbos,
tudo num enorme turbilhão.
por um momento sei que estou partindo,
faço as despedidas, e tento manter os pés no chão...
logo vem a cor, brilhante, reluzente,
tudo fica diferente,
na mente do pescador.
não sei direito explicar quando nem como,
mas nada mais tem o mesmo sabor.
é tão diferente, e ao mesmo tempo tão normal,
é como se eu ja tivesse feito parte disso,
e ainda restasse um pouco dentro de mim,
no meio da coluna vertebral.
Ondas em vidros?
Sim é possivel..
o tempo já não importa mais,
eu vejo beleza onde não conseguem ver os pobres mortais.
sinto a vida pulsando, em cada ponto do éter, e em mim, uma ansiedade cresce.
- no que pensar? eu penso.
- não pense em nada. alguem responde
- porque não pense em nada? eu penso
- por causa disso:
Fecho os olhos, figuras geométricas coloridas,
fractais, um universo atrás das minhas palpebras.
A névoa roxa toma forma e cor,
mesmo sem entender nada,
nado em direção ao criador.
Aos poucos eu vou voltando, mas sei que um dia vou retornar,
ao país das maravilhas, e talvez da próxima vez, venha pra ficar.
autor desconhecido
2 comentários:
Tá juruba, tu tem razão
eu nao consigo entende essas tuas poesias
eu acho algumas partes legais
mas entende que é bom...
um dia tu me explica
afinal, a tua cabeça é beeem diferente da minha
=* te amo
Essa é a mais legal :D
acho que cada um interpreta de uma forma diferente, ou que tem mais de uma interpretação
de qualquer forma, poste mais desse tipo o/
:*
Postar um comentário